Vieses cognitivos são atalhos que sua mente usa quando você precisa tomar uma decisão rapidamente. Eles podem fazer com que você aja contra seus melhores interesses ou a opção mais lógica.
No passado, eles ajudavam os humanos a sobreviver. Hoje em dia, no entanto, eles podem ser um fardo no dia-a-dia, afetando sua tomada de decisão. Por isso, é importante que as pessoas entendam o que são e como reconhecê-los. Isso pode ajudá-las a evitar cair nestes vieses.
Elon Musk compartilhou essa opinião no Twitter, acumulando mais de 64.000 retweets e 315.000 curtidas. Vieses Cognitivos "devem ser ensinados a todos em uma idade jovem", escreveu ele, anexando uma imagem de um infográfico que lista os "50 vieses cognitivos para estar ciente para que você possa ser a melhor versão de você".
O infográfico extraído do TitleMax (rodapé desta página), foi publicado há cerca de dois anos, diz que "Conhecer essa lista de vieses pode ajudá-lo a tomar decisões mais informadas e perceber quando você está sendo influenciado”.
1. Erro de Atribuição Fundamental: Julgamos os outros por sua personalidade ou caráter, enquanto julgamos a nós mesmos sobre situações.
2. Viés de autosserviço: Nossos fracassos são situacionais, mas nossos sucessos são nossa responsabilidade.
3. Favoritismo no grupo: Favorecemos as pessoas que estão no nosso grupo quando em oposição a outro grupo.
4. Efeito Bandwagon: Ideias, modismos e crenças crescem à medida que mais pessoas as adotam.
5. Pensamento de grupo: Devido ao desejo de conformidade e harmonia no grupo, tomamos decisões irracionais, muitas vezes para minimizar conflitos.
6. Efeito Halo: Se você vê uma pessoa como tendo uma aparência positiva, essa impressão positiva irá influenciar suas outras características. (Isso também funciona para o negativo).
7. Sorte Moral: Posição moral melhora devido a um resultado positivo; posição moral piora devido a um resultado negativo.
8. Falso Consenso: Acreditamos que mais pessoas concordam conosco do que é realmente o caso.
9. Maldição do Conhecimento: Uma vez que sabemos de algo, assumimos que todos os outros também sabem disso.
10. Efeito Holofote: Superestimamos o quanto as pessoas estão prestando atenção ao nosso comportamento e aparência.
11. Disponibilidade Heurística: Contamos com exemplos imediatos que vêm à mente ao fazer julgamentos.
12. Atribuição Defensiva: Como uma testemunha que secretamente teme ser vulnerável a um grave acidente, culparemos menos a vítima e o agressor mais se nos relacionarmos com a vítima.
13. Hipótese do mundo justo: Tendemos a acreditar que o mundo é justo; portanto, assumimos que atos de injustiça são merecidos.
14. Realismo ingênuo: Acreditamos que observamos a realidade objetivamente e que outros são irracionais, desinformados ou tendenciosos.
15. Cinismo ingênuo: Acreditamos que observamos a realidade objetivamente e que outras pessoas têm um viés egocêntrico maior do que realmente têm em suas intenções/ações.
16. Efeito Forer (também conhecido como Efeito Barnum): facilmente atribuímos nossas personalidades a afirmações vagas, mesmo que elas possam se aplicar a uma ampla gama de pessoas.
17. Efeito Dunning-Kruger: Quanto menos você sabe, mais confiante você está. Quanto mais você sabe, menos confiante você está.
18. Ancoragem: Dependemos fortemente das primeiras informações introduzidas na tomada de decisões.
19. Viés de Automação: Contamos com sistemas automatizados, às vezes confiando demais na correção automatizada das decisões realmente corretas.
20. Efeito Google (também conhecido como Amnésia Digital): Tendemos a esquecer informações que são facilmente pesquisadas nos mecanismos de busca.
21. Reações: Fazemos o oposto do que nos dizem, especialmente quando percebemos ameaças às liberdades pessoais.
22. Viés de Confirmação: Tendemos a encontrar e lembrar de informações que confirmam nossas percepções.
23. Efeito Tiro no pé: Refutar evidências às vezes tem o efeito injustificado de confirmar nossas crenças.
24. Efeito Terceira Pessoa: Acreditamos que outros são mais afetados pelo consumo de mídia em massa do que nós mesmos.
25. Viés de Crença: Julgamos a força de um argumento não pelo quão fortemente ela apoia a conclusão, mas o quão plausível é a conclusão em nossas próprias mentes.
26. Cascata de Disponibilidade: Atrelada à nossa necessidade de aceitação social, as crenças coletivas ganham mais plausibilidade através da repetição pública.
27. Declinismo: Tendemos a romantizar o passado e ver o futuro negativamente, acreditando que as sociedades/instituições estão em grande declínio.
28. Viés status quo: Tendemos a preferir que as coisas permaneçam iguais; mudanças do status quo são consideradas como uma perda.
29. Falácia de Custos Afundados (também conhecida como Escalada do Compromisso): Investimos mais em coisas que nos custaram algo em vez de alterar nossos investimentos, mesmo que enfrentemos resultados negativos.
30. Falácia do Jogador: Achamos que as possibilidades futuras são afetadas por eventos passados.
31. Viés de Risco Zero: Preferimos reduzir os pequenos riscos a zero, mesmo que possamos reduzir mais o risco geral com outra opção.
32. Efeito enquadramento: Muitas vezes tiramos conclusões diferentes das mesmas informações, dependendo de como ela é apresentada.
33. Estereótipos: Adotamos crenças generalizadas de que os membros de um grupo terão certas características, apesar de não terem informações sobre o indivíduo.
34. Viés de homogeneidade do grupo: Percebemos os membros de outros grupos como homogêneos e nossos próprios grupos como mais diversos.
35. Viés de Autoridade: Confiamos e somos mais frequentemente influenciados pelas opiniões das figuras de autoridade.
36. Efeito Placebo*: Se acreditarmos que um tratamento funcionará, muitas vezes terá um pequeno efeito fisiológico.
37. Viés de sobrevivência: Tendemos a nos concentrar nas coisas que sobreviveram a um processo e ignorar as que falharam.
38. Taquipsiquia: Nossas percepções de mudança de tempo dependem do trauma, uso de drogas e esforço físico praticados.
39. Lei da Trivialidade (também conhecida como "Bike-Shedding"): Damos peso desproporcional a questões triviais, muitas vezes evitando questões mais complexas.
40. Efeito Zeigarnik: Lembramos de tarefas incompletas mais do que as concluídas.
41. Efeito IKEA: Nós colocamos maior valor em coisas que nós mesmos criamos mesmo que parcialmente.
42. Efeito Ben Franklin: Gostamos de fazer favores; é mais provável que façamos um favor para alguém de quem já tenhamos recebido um favor.
43. Efeito Espectador: Quanto mais outras pessoas estão por perto, menor a probabilidade de ajudarmos uma vítima. (embora isso tecnicamente não seja um viés cognitivo, é outra forma importante de viés, de acordo com o TitleMax).
44. Sugestionabilidade: Nós, especialmente quando crianças, às vezes confundimos memórias quando indagados por um interrogador.
45. Falsa Memória: Confundimos a imaginação com memórias reais.
46. Criptomnésia: Confundimos memórias reais com imaginação.
47. Ilusão de agrupamento: Encontramos padrões e "clusters" em dados aleatórios.
48. Viés pessimismo: Às vezes superestimamos a probabilidade de resultados ruins.
49. Viés de otimismo: Às vezes ficamos muito otimistas sobre bons resultados.
50. Viés de Ponto Cego: Não achamos que temos preconceito e vemos isso nos outros mais do que em nós mesmos.